Na visão do líder católico, não há como ser pastor e
político ao mesmo tempo. “A partir do momento em que se diz um pastor, não dá
para ser ao mesmo tempo um líder político. Acho importante ter uma bancada
católica, como existe a evangélica. Mas não acho correto padre, bispo, pastor
se candidatarem, porque aí estou transformando um púlpito num palanque.”
Rossi, que estará lançando mais um livro nos próximos
dias, comentou que Feliciano tentou provocá-lo ao afirmar que ele como padre
também pede dinheiro aos fiéis. “Eu nunca pedi dinheiro. Pelo contrário. O jogo
deles é criar guerrilha”, disse.
Apesar de não concordar com a participação política de
Feliciano, o padre Marcelo Rossi concorda com ele no que diz respeito ao
casamento gay. “A palavra de Deus é clara: Deus criou o homem e a mulher. A
igreja acolhe o pecador, mas não o pecado. Não vai poder legitimar o casamento
entre homossexuais. Mas acolhe com carinho.”
Assim como os demais padres católicos, Rossi também não
concorda com a adoção de crianças por casais homossexuais e diz que quem é
cristão não pode apoiar tal coisa. “Você quebra o sentido do que é família, que
é o homem e a mulher, o pai e a mãe. São princípios bíblicos. Não sou eu que
vou contrariar a palavra de Deus. Seja evangélico ou católico, a partir do
momento em que você é cristão, não dá.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário