Sem terno e gravata, o cantor ocupou uma das cadeiras
destinadas somente a deputados e, quando Feliciano ordenou aos policiais para
conterem manifestantes, a segurança tentou retirar o cantor. Foi então que
Nascimento, que usava camiseta vermelha e jaqueta jeans azul, sacou uma
carteira do bolso e mostrou para os policiais.
A reportagem do iG se aproximou do cantor e ele mostrou
a carteira com o brasão da República, documento herdado de quando foi deputado
federal pelo Rio de Janeiro entre 1999 e 2003. Filiado atualmente pelo PP, ele
também foi vereador no Rio (1997-1999) e disputou vaga de deputado distrital em
Brasília.
Nascimento afirmou ainda que era parlamentar licenciado.
"Eu sou deputado, mas prefiro ficar viajando. Aí, eu deixo o suplente
ficar quatro anos", disse, completando que pretendia retomar o suposto cargo
porque "a coisa agora era diferente", em referência a Feliciano.
O cantor integrou o coro dos partidários de Feliciano.
Ele segurou papel impresso no qual se lia "Fica Feliciano".
Nascimento foi abordado por três policiais legislativos e, para todos, mostrou
a carteira de ex-deputado como sendo atual.
Embora sua presença tenha sido comemorada por
integrantes da bancada evangélica que o abraçaram em plenário, apesar da
presença irregular do cantor, houve ponderação do deputado Pastor Eurico
(PSB-PE) quando questionado sobre Nascimento. "Se ele esteve no plenário,
foi errado. Ele é ex-deputado e não pode".
O Fuxico Gospel / IG
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