O abuso teria acontecido no Seminário Nossa Senhora
Aparecida em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul em 2011.
O adolescente, hoje com 16 anos, era seminarista e após
sofrer o abuso, teria desistido de seguir a carreira de padre, largou o
seminário e passou por tratamento psicológico, segundo aponta do jornal Zero
Hora.
O promotor de justiça da cidade aguarda um laudo
psicossocial para decidir se acusa Kozlowski por estupro de vulnerável. A
diocese de Caxias do Sul espera pela definição da justiça para avaliar a
possibilidade de enviar ao Tribunal Eclesiástico em Roma.
O jornal afirma que o menino só reportou o caso aos pais
no ano passado, quando denunciaram o padre à polícia.
O bispo Dom Alessandro Ruffinoni diz que, assim que a
diretoria do Seminário soube do ocorrido, afastou o padre de suas atividades.
“A primeira coisa que fizemos foi encaminhá-lo para um
tratamento psicológico em Curitiba. Lá, ele passou uns dois meses, mas se
sentia muito mal, não comia direito”, contou Dom Alessandro.
Segundo o bispo, a igreja está à disposição da polícia
para todo tipo de esclarecimento, mas o padre Kozlowski está com estado de
saúde debilitado e psicologicamente abalado.
“Eu fui pessoalmente encontrar a família e pedi
desculpas. A diocese também sofre com a acusação de pedofilia, assim como a
família. Mas não poderíamos prever um caso como este. Apesar de ter sido apenas
uma tentativa, nada tira a gravidade do fato”, disse o bispo.
Fonte: The Christian Post
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