Em entrevista concedida ao jornal Folha de
S.Paulo através de seu advogado, Pereira se defendeu dizendo que nunca teve
envolvimento sexual com frequentadoras da igreja que lidera, e refutou também
as acusações de seu suposto envolvimento com o tráfico de drogas.
- Eu jamais me envolvi sexualmente com
fiéis. A única relação que mantive com elas foi espiritual. Todo homem, seja
pastor ou não, sente desejos carnais, mas tenho a minha esposa para
satisfazê-los – afirmou o líder religioso, que rebateu também as acusações de
que teria como braço direito uma irmã do traficante Márcio Santos Nepomuceno, o
Marcinho VP, apontado como chefe do tráfico no complexo do Alemão.
- A ligação com ele [Marcinho VP] era para
ganhar a família toda para Jesus – disse o pastor, que confirmou ter visitado o
traficante duas vezes, em um presídio federal.
O pastor disse também que está utilizando
seu tempo livre no presídio para pregar para os outros detentos. Apesar de
estar proibido de realizar cultos dentro da penitenciária, o pastor, segundo
seu advogado, Marcelo Patrício, estaria fazendo orações e “curas” de detentos
no pátio do local.
- Ele não tem feito culto (está proibido).
No pátio, faz uma oração a pedido dos próprios presos. O pastou já orou para o
filho de um detento que está desaparecido e também converteu um rapaz que
estava com uma dor muito forte, uma íngua (excesso de líquido num gânglio) na
cintura. O pastor orou e a dor passou, e ele se converteu na hora. O rapaz
chorou muito – afirmou o advogado.
De acordo com a Secretaria estadual de
Administração Penitenciária, a rotina do pastor Marcos é a mesma de qualquer
outro preso do sistema.
(Gospel+)
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