No vídeo, Ana rebate as informações divulgadas pela
imprensa de que ela teria se separado do pastor em 1998 e que ela seria uma das
seis vítimas de estupro apontadas no inquérito policial que resultou na prisão
de Marcos Pereira.
“Eu quero dizer que isto é mentira, e eu já estou
cansada desta galhofada da mídia”, disse Ana. O vídeo, de pouco mais de quatro
minutos, também traz declarações de Ana sobre o diretor do Afroreggae, José
Júnior, desafeto de Marcos Pereira e autor de acusações feitas contra o pastor
relacionadas ao tráfico de drogas e manipulação de rebeliões em presídios do
Rio de Janeiro.
“Quero dizer a esse Afroreggae, que meu marido tá orando
pra Jesus te salvar, e eu to pedindo para ele a justiça de Deus [...] Ele disse
também, que se ele aparecesse morto ou alguém da família dele, que a primeira
suspeita seria meu marido. Eu quero dizer a esse Afroreggae, que a recíproca é
a mesma”, esbravejou Ana Madureira Silva, que tem 58 anos.
Ana fala ainda sobre as acusações feitas por uma das
vítimas, que alegou ter sido abusada pelo pastor Marcos Pereira da Silva por
anos enquanto era membro da ADUD, e afirma que se for verdade o que essa mulher
diz, ela se portou como “prostituta”, por não ter feito a denúncia após a
primeira vez que supostamente foi abusada.
“Hora, se ela disse que meu marido abusou sexualmente
dela, desde que ela entrou e ela saiu, ela esta se declarando uma prostituta,
porque eu também sou mulher, eu também já fui jovem e se acontecesse isso
comigo uma coisa dessa, eu saia correndo dali, no mínimo”, afirmou.
As informações divulgadas pela imprensa a respeito das
supostas acusações de Ana Madureira Silva contra o próprio esposo vem
acontecendo desde meados de julho de 2012, quando a Polícia passou a investigar
as acusações de José Junior contra Marcos Pereira.
À época, o jornal Extra, do Rio de Janeiro, publicou a
suposta acusação de Ana contra Marcos referindo-se a ela como ex-esposa do
pastor, mencionando que o casal estaria separado desde 1998. Desde que Marcos
Pereira foi preso, a informação de que Ana o acusou de estupro e que eles
estariam separados vem sendo rebatida pela família, advogados e membros da
ADUD.
Em julho de 2012, a advogada responsável pelo caso,
Valéria Aragão, investigava as denúncias de José Júnior, e disse que
encaminharia as queixas de estupro para a Delegacia de Atendimento à Mulher, e
relatou que nenhuma das supostas vítimas se queixou de agressão: “Em nenhum dos
depoimentos, as testemunhas falam em violência, ameaça, coação, apenas em
sedução. Todos há cerca de oito anos atrás”, declarou a delegada.
Assista ao depoimento de Ana Madureira Silva:
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