A Justiça de Minas Gerais condenou a Assembleia de Deus
a pagar R$ 20 mil em danos morais ao casal identificado pelas iniciais A.G.S. e
V.L.P.M.S.
Segundo o processo, eles foram nomeados 1º e 2º
tesoureiros da AD de Nova Serrana. No final de 2007, ambos saíram da igreja,
afirmando terem sofrido constrangimentos por causa de suas diferenças com o
pastor.
Eles alegam que o referido pastor retia os dízimos e
ofertas, sem repassá-lo à igreja matriz, como era costume. Contrariados,
conversaram com vice-presidente da igreja, que lhes disse para não entregar
mais nenhum valor ao pastor.
O casal afirma que o problema não foi resolvido e, por
isso, uma reunião com a matriz da igreja foi solicitada, em setembro de 2007.
Após outras reuniões, em dezembro foram eles quem perderam seus cargos. A
partir de então, viraram alvo de chacota por parte dos outros fiéis. Chegaram
até mesmo a serem ofendidos durante uma pregação.
Decidiram então sair da igreja. Segundo o Tribunal de
Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), o casal pediu esclarecimentos do caso à matriz
através de cartas. Como resposta receberam apenas citações bíblicas. Decidiram
recorrer à Justiça e pediram indenização por danos morais, alegando terem sido
expostos a situações vexatórias. A desembargadora Márcia de Paoli Balbino,
disse na sentença que esses atos vexatórios ficaram comprovados.
Por sua vez, a Assembleia de Deus afirma que eles
abandonaram a tesouraria por vontade própria. Apesar de diversos esforços por
parte da igreja, a implicância do casal com o pastor não permitiu que se
chegasse a uma solução.
Fonte: Portal Terra
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