Depois de reger o casamento entre duas pessoas do mesmo
sexo, onde um deles era seu filho, um pastor metodista teve seu cargo revogado
pela igreja por não ter seguido as determinações pré-estabelecidas pela congregação
na Pensilvânia (EUA).
Antes do Pastor Frank Schaefer realizar a cerimônia gay,
ele já tinha como base o que estava registrado no Livro de Disciplina da
Metodista Unida. Como preferiu manter a decisão em consideração ao seu filho, o
pastor teve que lidar com as consequências e agora foi excomungado por violação
de regras.
Segundo John Lomperis, diretor executivo do Instituto de Religião e
Democracia da Metodista Unida, a congregação tentou ser o mais cordial o
possível, mas regras tem que ser cumpridas para proteger a vitalidade das igrejas
locais.
Para Lomperis, faltou integridade da parte do pastor,
pois todas as recomendações são dadas a ele e a outros ministros, e ainda assim
Schaefer escolheu por não defender os padrões bíblicos que pregam pela família
tradicional, em prol do processo de criação adequado de filhos.
Schaefer chegou a receber apoio de outros membros da
igreja para realizar a cerimônia. Contudo, John Lomperis destaca que exemplos
devem ser dados para que os fiéis possam ter a orientação mais correta, sem
quebrar o legado deixado pelas famílias.
“Este episódio destaca a importância das igrejas em
todas as tradições que protegem a si mesmos e à causa de Cristo pela triagem
cuidadosa, com o auxílio dos pastores para a preservação do aterramento bíblico
e do caráter moral, tendo meios eficazes de prestação de contas”, resume
Lomperis.
O diretor acrescenta que o caso de Schaefer não foi o
primeiro. A Igreja Metodista Unida já teria vivido casos semelhantes com outros
ministros, mas como também cruzaram a linha, a igreja manteve a mesma postura e
seguirá assim, de acordo com Lomperis.
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